domingo, 19 de abril de 2009

O computador por dentro

O processador, como o nome sugere, serve para processar dados, ou seja, fazer operações, independente de onde vem ou para onde vão essas informações. Como o mesmo não possui uma área de armazenamento muito grande, ela as busca em uma área chamada de memória. A memória serve para ler e gravar informações, a memória tipo RAM(Rondon Access Memory) é considerada volátil e primária, pois os dados gravados nela são perdidos quando se desliga o computador, nela são gravados dados que serão processados,como programas em execução, e para isso precisa-se organizar esses dados para que o processador possa saber onde buscar as informações. Existe também a memória CACHE, que serve para ler a memória do tipo RAM com o intuito de melhorar o desempenho do computador e evitar que o processador fique aguardando a chegada de dados para processá-los. Como os dados da memória RAM são perdidos ao desligar o computador, há uma necessidade de armazenamento para dados que precisem ser utilizados posteriormente, é para isso que serve a memória de massa(secundária), ou dispositivos de mídia, onde os dados são gravados de forma não elétrica, geralmente magnética ou óptica principalmente em HD(Hard Disk) e mídias móveis como CDs. A princípio, somente o processador tem acesso à memória RAM, e todo dispositivo que queria usá-la deve fazê-lo por meio do processador, mas com isso o computador teria um desempenho menor, então se usa circuitos chamados de DMA(Direct Memory Access) para fazer o papel do processador em fornecer o acesso à memória para que o mesmo esteja livre pra executar suas operações convencionais. Memórias do tipo ROM(Read-Only Memory) também são primárias, e, diferente da RAM, são apenas de leitura .

Na da memória ROM estão três programas: BIOS(Basic Input Output System, Sistema Básico de Entrada e Saída), que é responsável por "ensinar" ao processador da máquina a operar com dispositivos básicos, como a unidade de disquete, o disco rígido e o vídeo em modo texto; POST (Power On Self Test, Autoteste), que é o programa responsável pelo autoteste que é executado toda a vez em que ligamos o computador (contagem de memória, por exemplo); e SETUP (configuração), que é o programa responsável por alterar os parâmetros armazenados na memória de configuração (CMOS). A CMOS é de leitura e gravação, e difere da RAM pois usa-se uma bateria para que ela não seja apagada mesmo ao desligar o computador. Dados alterados no SETUP são armazenados na CMOS.

A placa-mãe é onde se encontram os componentes de hardware, tais como slots, soquetes, o chipset e outros. O chipset, ou seja, conjunto de chips, é um dos principais componentes da placa-mãe, pois controla todo o fluxo de dados entre processador, memórias e os demais componentes. Os Slots ISA, PCI, AGP e AMR servem para o encaixe de placas de vídeo, de som, modem e outros periféricos, os soquetes para encaixe de módulos de memória e do processador. Os barramentos estão entre os componentes da placa, e são como caminhos por onde passa a energia indo de um componente pra outro.

domingo, 12 de abril de 2009

SBC e seus desafios

A Sociedade Brasileira de Computação(SBC) foi formada em 1978, e de lá pra cá tem incentivado o desenvolvimento científico e tecnológico em todo o país, principalmente com eventos a nível nacional e internacional relacionados à computação. A SBC busca também aconselhar as instinuições de ensino na área, tais como faculdades e escolas específicas de informática, para que as mesmas busquem formar profissionais capazes de solucionar problemas e contribuir para melhorias no país. Tendo em vista melhorias tanto para o país quanto para o meio científico, a SBC busca definir alguns objetivos que a computação do país prescisa alcançar para que essas melhorias aconteçam, são eles:

1. Gestão da Informação em grandes volumes de dados multimídia distribuídos;
2. Modelagem computacional de sistemas complexos artificiais, naturais e sócioculturais
e da interação homem-natureza;
3. Impactos para a área da computação da transição do silício para novas tecnologias;
4. Acesso participativo e universal do cidadão brasileiro ao conhecimento;
5. Desenvolvimento tecnológico de qualidade: sistemas disponíveis, corretos, seguros,
escaláveis, persistentes e ubíquos.

Como a má qualidade da educação é um problema que está sempre tendo destaque nacional(embora não pareça que as autoridades querem resolvê-lo), o objetivo 4 deve ser tratado como emergencial, já que de nada valem todos esses avanços tecnológicos se eles não puderem ser utilizados pela sociedade, e principalmente como meios didáticos para que as pessoas se interessem mais em obter conhecimento e transmití-lo.